A presunção indesejada nas artes marciais
Através da pratica cotidiana o artista marcial começa a potencializar suas capacidades físicas e lapidar suas habilidades motoras, tornando-o mais forte fisicamente. Além disto promove o autoconhecimento e lhe assegura confiabilidade própria.
Estas propriedades quando cultivadas de forma virtuosa ao longo de anos de treino físico e mental conferem ao marcialista ganhos consideráveis na sua gênese humana.
Porém é comum nos depararmos com lutadores que deturpam estes proveitos marciais, achando serem mais capazes do que outros indivíduos, por acreditarem erroneamente na superioridade técnica da força de seus punhos.
Muitos cometem este grave equívoco por exagerar na autoconfiança ou por não ter tido a orientação correta de seu professor ou mestre. Extrapolam a legitimidade alheia desrespeitando totalmente os preceitos marciais.
Este ato hostil muitas vezes acontece nas adjacências do próprio dojo / academia na presença de todos os outros praticantes.
Quando treinamos coletivamente, principalmente nos confrontos de luta, estamos trocando experiências mútuas, ou seja, um colaborando com o progresso do outro, sendo assim, jamais podemos deixar que a cobiça, a maldade, o egoísmo e a estupidez prevaleçam sob o respeito e a cooperação entre dois legítimos artistas marciais.
Que a sensatez e a generosidade predomine nestes momentos antagônicos e nos de a lucidez para administrar nossas emoções com juízo e dignidade.
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